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Pará e universidade holandesa compartilham tecnologia com outros estados da Amazônia
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O Governo do Pará e a Universidade de Waegeningen promoveram treinamento em Belém sobre o Sistema Simar, que usa imagens de radar para monitorar áreas degradadas

Uma parceria firmada entre o Governo do Pará e a Universidade de Waegeningen, na Holanda, possibilitou um treinamento sobre o Sistema Simar, que usa imagens de radar para monitoramento de degradação ambiental, voltado aos servidores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), aos estados interessados na tecnologia e integrantes do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, do Ministério da Defesa.

O treinamento visa à efetivação do nivelamento com outros estados brasileiros.

Além do Pará, participaram os estados do Acre, Rondônia, Amapá e Amazonas, todos da Região Amazônica.

No mês de julho passado, uma reunião on-line apresentou esse projeto para todos os estados da Amazônia Legal.

O professor e pesquisador da universidade holandesa, Dirk Hoekman, ministrou o curso, que faz parte do planejamento previsto no Memorando de Intenções firmado entre o Pará, por meio da Semas, e a instituição europeia de ensino e pesquisa.

O treinamento ocorreu no Centro Integrado de Monitoramento Ambiental (Cimam), em Belém, com início na segunda-feira (31/10) e encerramento na terça-feira (1º/11).

O treinamento tem intenção de somar com ações de monitoramento e redução do desmatamento no estado, a Força de Combate ao Desmatamento no Pará, que reúne integrantes da segurança pública e de outros órgãos com objetivo de preservação do meio ambiente - Operações Amazônia Viva, com 27 ações realizadas no combate a crimes ambientais.

Resultados - A tradutora do curso e engenheira florestal Bianca Marcuartu, integrante da Fiscalização do Cimam, informou que desde junho de 2022 o Pará possui resultados preliminares da acurácia do Sistema, do nível de exatidão dos resultados obtidos pela tecnologia, com visitas em campo para validação dos dados revelados pelas imagens de radares.

“O objetivo principal é demonstrar para os outros estados não só como a tecnologia funciona, mas também alguns resultados que a gente já pode demonstrar através de visitas de campo pra validar esses dados.

Essa tecnologia funciona através de imagens de radar, que aqui pra região da Amazônia é muito importante, porque ela permite que a gente consiga observar áreas de floresta mesmo quando existe cobertura de nuvens, o que aqui acontece com muita frequência, porque a gente tem uma região com ocorrência de muitas chuvas. Utilizando essa metodologia, a gente conseguiu obter resultado de uma área, por exemplo, do oeste de Santarém, onde havia uma cobertura de nuvens muito grande.

Agora, a gente tem muitos dados dessa área pra ajudar tanto na fiscalização de possíveis atividades ilegais, quanto na fiscalização de atividades legalizadas, mas que a gente precisa acompanhar pra ver se estão cumprindo os parâmetros legais estabelecidos pelo Estado”, explicou a engenheira do Cimam.

Ana Carolina Correa, geógrafa da Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Amazonas (Sema), falou sobre a aplicação prática do treinamento sobre as imagens de radares e a importância da implementação de novas metodologias e novos processos para monitoramento de desmatamento e queimadas.

“O Amazonas apresenta um índice bastante elevado, em determinados períodos, de desmatamento, e essa capacitação, essa nova metodologia, vai ser muito importante para implementação de novas atividades, de novas políticas, para o combate efetivo dos órgãos, tanto da Sema quanto dos outros órgão responsáveis, para esse combate direto contra o desmatamento e queimada no Estado”, ressaltou.

O representante do Instituto de Meio Ambiente do Acre, da Secretaria de Meio Ambiente e Políticas Indígenas, Saine Fortes, disse que o treinamento é importante para melhorar os resultados das atividades que visam monitorar questões ligadas ao meio ambiente, tanto o desmatamento, como áreas previstas em Termo de Compromisso assinado para regularização ambiental.

“Teremos um melhor resultado no que concerne às ações de comando e controle, e monitoramento de regeneração nas áreas que assinaram o Termo de Compromisso. Além dessa possibilidade, ainda observo um grande potencial para monitorar as áreas de manejo licenciadas e áreas que estejam explorando sem a devida autorização. Então, cumpre a função na fiscalização, no controle ambiental e no monitoramento do licenciamento ambiental”, reiterou.

“Viemos em busca de informações a respeito desse trabalho que está sendo feito aqui no Cimam com utilização de radar. É de extrema importância para o Amapá, pois nós temos um problema muito grande com as nuvens, e o radar ia resolver em muito nossos problemas”, acrescentou o especialista em Geoprocessamento Leonardo Vale, da Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Amapá.

Fonte: Aline Saavedra (SEMAS) / Agência Pará

   
       
 
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